SAIBA RESPOSTAS PARA AS MAIS DIVERSAS DÚVIDAS SOBRE TERAPIA OCUPACIONAL

A TERAPIA OCUPACIONAL

DEFINIÇÃO Campo de conhecimento e de intervenção em saúde, na educação e na esfera social que reúne tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia de pessoas que apresentam, por razões ligadas a problemáticas específicas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais ou sociais), temporária ou definitivamente, dificuldades na inserção à participação na vida social.

As intervenções dimensionam-se pelo uso de atividades, elemento centralizador e orientador na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico. A atividade é o instrumento terapêutico do Terapeuta Ocupacional, que seleciona, analisa e adapta a atividade a cada indivíduo e situação, dividindo-a em fases, observando e determinando os aspectos motores, psíquicos, sensório-perceptivos, socioculturais, cognitivos e funcionais necessários à realização da mesma.

ATRIBUIÇÕES O Terapeuta Ocupacional presta serviços nas áreas da saúde, educação e empresarial. A Terapia Ocupacional é profissão regulamentada com perfil, métodos, ações, intervenções definidas, atos privativos que só podem ser executados por terapeutas ocupacionais, conforme legislação vigente (Decreto-Lei n0 938/69; Lei n0 6.316/75; Resoluções COFFITO-8, 10 e 81).

O exercício profissional do Terapeuta Ocupacional envolve várias intervenções e sua prática se constitui de procedimentos que compõem um programa terapêutico ao usuário. A intervenção terapêutica ocupacional compreende abordagens e/ou condutas do Terapeuta Ocupacional baseadas em critérios avaliativos com eixo referencial, pessoal, familiar, coletivo e social com enfoque cognitivo, perceptivo, sensorial, motor, funcional, laborativo, afetivo e social, devendo ser coordenadas e qualificadas de acordo com o processo terapêutico do usuário.

São pressupostos básicos à clínica de Terapia Ocupacional: compreender a atividade humana como processo criativo, criador, lúdico, expressivo, evolutivo, produtivo e de automanutenção. O Terapeuta Ocupacional compreende o homem como ser práxico interferindo no cotidiano do usuário comprometido em suas funções práxicas, visando uma melhor qualidade de vida diária, prática, de trabalho e de lazer.

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS OCUPACIONAIS 1 ATOS PRIVATIVOS Consulta, Avaliação e Entrevista (Individual ou Coletiva) Intervenção 1 Referencial Teórico Análise de Atividades: Procedimento próprio e exclusivo do Terapeuta Ocupacional, que avalia o movimento como um todo, e suas partes componentes, identificando as operações motoras realizadas e suas estruturas morfofisiológicas.

Analisa todos os aspectos da vida cotidiana de uma pessoa, ou seja, autocuidados, trabalho e lazer, bem como a gama de movimentos que se referem à complexidade das atividades e suas especificidades. Ë realizada com o objetivo de selecionar os meios como utilizá-las. A escolha da técnica a ser utilizada e sua indicação devem observar as necessidades, interesses e vocações do cliente e as exigências do modelo teórico ou da abordagem.

As atividades devem ser previamente selecionadas, analisadas e adaptadas de forma individualizada para cada cliente, visando um objetivo terapêutico definido. A Análise de Atividades compreende a divisão da atividade em fases definidas, operacionalizadas e de forma seqüencial. Devem ser observados os componentes estáveis e situacionais, avaliando ainda o tipo de desempenho necessário para realizar a atividade prescrita dentro dos enfoques cognitivo, motor, afetivo e perceptivo, O grau de complexidade da atividade terapêutica envolve a definição do instrumental, dos materiais permanente e de consumo utilizados, bem como o ambiente, aspectos de segurança e fatores de risco.

Atendimentos nas Atividades da Vida Diária (AVDs), Atividades da Vida Prática (AVPs), Atividades da Vida de Trabalho (AVTs) e Atividades da Vida de Lazer (AVLs) Atividades da Vida Diária (AVDs): dizem respeito ao cuidado de si próprio e da sua comunicação (alimentação, higiene, cuidado pessoal, vestuário, comunicação escrita, verbal, gestual e locomoção).

Atividades da Vida Prática (AVPs): atividades domiciliares, do cotidiano.

Atividades da Vida de Trabalho (AVTs): dizem respeito às atividades laborativas, das mais simples às mais complexas, em diferentes postos de trabalho, respeitando-se os limites biomecânicos.

Atividades da Vida de Lazer (AVLs): atividades que envolvem a satisfação, o descanso, o interesse do indivíduo, tais como: esporte, jogos, jogos de salão, dança, teatro, leitura, cinema, música, grupos de atividades recreacionais, entre outros.

Órteses: aparelhos que promovem o posicionamento adequado de uma ou mais articulações, visando prevenir e/ou corrigir a instalação de deformidades e/ou favorecer a funcionalidade, cabendo ao Terapeuta Ocupacional planejar, prescrever, confeccionar, orientar e treinar. E um procedimento que utiliza, comumente, materiais termomoldáveis e seu objetivo é prevenir deformidades, preservando e favorecendo a capacidade funcional.

Próteses: aparelhos que substituem funcional e esteticamente segmentos do corpo, órgão ou membro ou parte deles, por um sucedâneo artificial, cabendo ao Terapeuta Ocupacional prescrever, orientar e treinar. Adaptações e dispositivos: recursos terapêuticos que facilitam a realização das atividades, promovendo a independência pessoal e a melhora da funcionalidade e a qualidade de vida, cabendo ao Terapeuta Ocupacional planejar, prescrever, confeccionar, orientar e treinar. Atendimentos: Individual; em Grupo; Integrado; Assistência Domiciliar (Home Care) e Comunitário.

Oficinas Terapêuticas / Profissionalizantes Hospital Dia Intervenção Ambiental CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 1. Hospitais Gerais e Especializados 2. Clínicas 3. Consultórios 4. Centros de Reabilitação 5. Centros de Reabilitação Profissional 6. Empresas 7. Magistério Superior - Cursos de Graduação e Pós-Graduação 8. Assessoria 9.

Consultoria O Terapeuta Ocupacional atua nas áreas física, mental e social, como por exemplo: neurologia, reumatologia, ortopedia e traumatologia; psiquiatria e saúde mental; geriatria e gerontologia; cardiorrespiratória; pediatria; deficiência mental, visual e auditiva; oncologia; dentre outras.

FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL/INSTITUCIONAL EM TERAPIA OCUPACIONAL Aos Conselhos Regionais cabe a fiscalização profissional/institucional que deve se desenvolver com a sistematização e a uniformização de padrões de avaliação de qualidade nos diversos níveis de atenção à saúde.

A fiscalização caracteriza-se inicialmente como educativa e orientadora, observando todos os detalhes técnicos e a organização técnica do trabalho desenvolvido pelo profissional, levando-o à conscientização e implicando a instituição sobre as responsabilidades e compromissos norteados pela competência ética, passando posteriormente a serem aplicadas as sanções da Lei. A fiscalização é administrativa e técnica, inserida nos termos da Lei 6.316 de 17.12.75 e os Atos Normativos emanados do Egrégio Conselho Federal.

Dispõe ainda sobre situações gerais pertinentes aos princípios éticos, deontolôgicos, técnicos e legais que regulamentam a profissão do Terapeuta Ocupacional. Baseia-se também nas Portarias do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária e Normas da ABNT.

TEXTO RETIRADO DO SITE: http://www.crefito3.com.br/

 

Terapia Ocupacional

A carreira

Um paraplégico ou um paciente de Aids são pessoas com sérios problemas de saúde. Mas elas sofrem também por outro motivo: a doença dificulta sua integração na sociedade, e muitas terminam sendo excluídas da vida em grupo. Assim, a reabilitação física não basta, e elas precisam buscar sua reintegração social.

Essa é uma guinada recente na terapia ocupacional, tradicionalmente voltada apenas para o tratamento de doenças. Agora esses profissionais são encontrados onde quer que haja marginalizados: clínicas para dependentes de drogas, asilos, centros de saúde, prisões e instituições de assistência social.

Por meio de exercícios e atividades, o terapeuta ocupacional auxilia a reestruturar o cotidiano de portadores de alguma incapacidade física, mental ou psíquica. "Para tratar de crianças com distúrbios motores causados por problemas neurológicos, desenvolvo atividades sensoriais, como pintura e desenho, usando, inclusive, o computador", conta Lilian da Silva Santos, da clínica Agir, em São Paulo. "Com isso, estimulo a percepção, o raciocínio e a atenção do jovem, tornando-o mais independente em seu dia-a-dia. Afinal, é importante que ele possa comer, vestir-se e tomar banho sem precisar da ajuda de outros."

O mercado

É difícil ver um terapeuta ocupacional desempregado. O mercado oferece vagas para todos, principalmente no setor público", diz Maria do Carmo Castiglioni, coordenadora do curso na USP, em São Paulo. Embora haja trabalho nessa área, os salários são baixos, o que leva muitos profissionais a migrar para clínicas e instituições particulares. Um dos setores em alta é o de tratamentos pós-cirúrgicos. Associado a um ortopedista, o terapeuta trabalha para garantir uma boa e breve recuperação do operado.

Salário médio inicial: R$ 779,73

Em alta: Atendimento a idosos

O curso

O currículo básico traz aulas de anatomia, biologia, enfermagem, farmacologia, patologia e psicologia. A medicina entra com os fundamentos das principais especializações da área de saúde, como pediatria, oftalmologia e otorrinolaringologia. A formação específica inclui disciplinas de desenvolvimento humano, recursos terapêuticos e terapia ocupacional aplicada à educação, à saúde mental e às condições sociais. O último ano é reservado para um estágio, que pode ser feito em hospitais ou centros de saúde. Duração média: quatro anos.

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